Ora bem… Para quem pensava que Sarah Palin já tinha dado o «melhor» de si, para quem pensava que já não podia ser surpreendido (tipo por exemplo… eu!), bem… desenganem-se. Ela conseguiu! Num discurso sobre as propostas da sua candidatura para a ajuda às crianças com necessidades especiais, Sarah Palin disse (gozando e troçando com uma arrogância indescritível) que não se devia desperdiçar dinheiro em «coisas inúteis, que nada têm a ver com o bem do público, e que não fazem muito sentido, como as investigações às propriedades genéticas da mosca do vinagre, realizadas em França»... Bem… O que Palin não devia saber, é que esta pesquisa já permitiu identificar um marcador genético resultará em avanços no entendimento do autismo e outras deficiências, e que «este tipo de coisa» é o caminho para o conhecimento e para o futuro. Por ignorância ou completa tolice, Palin desprezou a Ciência, e foi já alvo de duríssimas críticas de diversos reitores de Universidades Americanas. Os comentários foram diversos:
- «Esta experiência, já agora, a ser realizada na Universidade da Carolina do Norte, que não fica em França, mas nos Estados Unidos, já permitiu avanços no conhecimento do funcionamento de células, e pode ajudar na percepção e cura de diversas doenças e deficiências. Para além disso, é um modelo científico na pesquisa genética.»
- «Palin é o ser mais estúpido e insensível da política mundial.»
- «Este foi o comentário mais sem dentido, desinformado e ignorante que já ouvimos de Sarah Palin. E tem havido concorrência para esse prémio!»
E são comentários de gente de elevado nível social, político e cultural… Eu bem sei o que lhe dizia…




E já agora... não tente disfarçar a falta de inteligência, a falta de esforço, a falta de trabalho, a falta de carácter dos alunos do seu país, só para ficar bem nos livros de História e nas estatísticas que os outros lá fora vêm: caímos no risco de ter engenheiros, médicos, arquitectos ou enfermeiros, iguaisinhos aos ministros... Deus nos livre!!!
Martti Ahtisaari é o Nobel da Paz 2008, sucedendo assim ao ambientalista americano Al Gore. O ex-Presidente finlandês bateu assim nomes como Vladimir Putin, Hu Jia ou Nicholas Sarkozy, apontados como favoritos ao prémio. O Comité Nobel apresentou-o como justo vencedor devido «aos seus importantes esforços, em vários continentes durante mais de três décadas, na resolução de conflitos internacionais, o que contribuiu para um mundo mais pacífico segundo o espírito de Alfred Nobel». A missão mais importante de Ahtisaari foi o processo da independência da Namíbia, que ocupou 13 anos da sua vida. Mais recentemente, Ahtisaari foi mediador no Iraque, e foi o grande responsável pelas resoluções dos conflitos na Irlanda do Norte, na Ásia Central, no Aceh, no Kosovo e no «Corno de África». 