domingo, 18 de julho de 2010

O fim de uma caminhada, e um até sempre!

É hoje, e foi ontem. É aqui, tal como foi, e como não será. É agora, e não mais. É o fechar de um ciclo… De uma caminhada que nos enrijeceu as pernas e elevou o espírito, e nos conduziu por um caminho longo e bravo, juntos, que agora se bifurca e bifurca e bifurca, multiplicando-se em 20 caminhos distintos rumo à vida. Catarina, Raquel, Ana Isabel, André, Cláudia, Eduardo, Fábio, Helena, Laura, Joana M., Joana ‘Descarada’ Meira, João, Bé, Magda, Mariana, Mélanie, Pedro, Ricardo, Soraia e Tiago… Vinte pessoas que passaram 3 anos juntas, umas mais juntas que outras, umas mais tolas que outras, todas elas diferentes, numa michórdia que deu um F, que em nós ficará gravado para sempre. Ui, o que houve… Muitos confrontos de teimosia (não é Raquel?), muitos confrontos de personalidades, muitos momentos de brilho e de bréu, de felicidade e dificuldade, que de sempre terem sido vividos juntos, fizeram nascer uma união e uma força, uma ligação e um tão profundo gostar, que em muitos muitos casos, não conhecerá fim.

A idade com que nos conhecemos e em que convivemos, potenciaram a forte intensidade das coisas; do sentir e do magoar, do querer e do ajudar, da união e da separação… Confesso que ainda não consigo imaginar certas pessoas longe de mim. Imaginar o desertar de pessoas que sempre tive próximas, para Universidades e cidades tão distantes fisicamente… Sei também que vou perder muita gente, de tão bem que conheço as suas personalidades. Estou consciente do que acontecerá no futuro, e de certa forma, é isso que me assusta. Não aquilo que ainda não sei, aquilo que ainda viverei, quem ainda conhecerei, ou o que vier a fazer… Não. O que me assusta é o que sei, e as saudades que tenho do que ainda não perdi.

Agora está, no entanto, na hora de olhar para a frente… Quero-vos mais que ninguém, portanto, mantenham-se próximos, mesmo que longe. Quero  saber de vós, dos vossos futuros, quer académicos, quer profissionais, quer pessoais. Não me sinto preparado, mas talvez o esteja cada vez mais. Talvez em Setembro esteja pronto para ser caloiro, ser Estudante com letra maiúscula, e acima de tudo, pronto para encarar a decisão que agora tomarei sobre o meu futuro; sobre o meu caminho… É aqui que algo acaba, é aqui que algo muda, é aqui que algo nasce. A vida compensa morte com mais vida; aproveitemos essa vida que nos é dada, e prossigamos com vontade! Porque somos nós, meu caro F, que vamos quebrar com o estado das coisas. Venha a Universidade, venha o trabalho, venha o futuro… Vamos a eles!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A nossa última discussão: os Exames Nacionais e o Ensino Superior

Falta menos de uma semana para este blog fechar portas, mal se fechem definitivamente as portas do nosso Secundário. Com ele se abriram, com ele fecharão. A 2ª fase dos Exames está aí, e chegou a hora de uma análise ao que foram estes 3 anos. Fizemos o que queríamos? Chegamos onde queríamos? Mudámos nestes 3 anos?… Quem somos agora, comparado com o que éramos? 3 anos de F deram-me a volta, mas mantive a minha espinha dorsal; tanto me sinto o mesmo, como vejo que já não sei quem era. Confesso que me esqueci de grande parte do que era antes, para ser quem agora sou. Basta um momento de reflexão para notar as diferenças!

Com a nostalgia a correr-me nas veias, parece que estou já a fazer o último post, quando na verdade a ideia é este ser ainda de discussão. As minhas duas questões são simples: acham que os Exames Nacionais têm sido como deviam ser? (se são de facto importantes, se destacam de facto os melhores, se têm tido critérios razoáveis e de igualdade, etc…); e a outra pergunta é mais difícil ainda: o que esperam do Ensino Superior? (estão entusiasmados com a mudança, com receio, com vontade ser caloiros, certos quanto ao que querem estudar e trabalhar no futuro, etc!).

Isto é pano para muitas muitas muitas mangas, respondam ao que mais vos toca ;)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Espanhóis oferecem novo jogador à Holanda: Van Aperdeer

van-a-perdeer

Sem dúvida original, mas mais uma prova do convencimento dos espanhóis, que desde o início têm a certeza que ganharão o Mundial.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Os alentejanos são os reis do copianço

http://fotos.sapo.pt/fUwZMHFfzCUwysVpjMUq/s340x255

Os alunos alentejanos são os que mais copiam, de acordo com um estudo realizado em dez universidades portuguesas. No extremo oposto, como os mais bem classificados, surgem os açorianos: metade garante que não usa cábulas nos exames.

Um estudo realizado nas universidades públicas dos cursos de Economia e Gestão, publicado no mês passado no Journal of Academic Ethics, entrevistou 2675 alunos: dois em cada três admitiram copiar.

Recorrer a métodos ilícitos para conseguir tirar boas notas é uma prática que vai aumentando consoante os alunos se vão aproximando do final do curso.

"Nota-se um aumento de comportamento desonesto nos anos finais do curso. Penso que isto será resultado da pressão para ter boas notas e entrar no competitivo mercado de trabalho", disse à agência Lusa Aurora Castro Teixeira, uma das autoras do estudo.

Mas, salientou a investigadora, existe "uma grande diferença" entre homens e mulheres: "Os rapazes têm uma propensão à cópia em 20 por cento acima das raparigas".

Outra das revelações do estudo é a "grande heterogeneidade em termos de regiões. Os alunos residentes no Alentejo aparecem com uma propensão à cópia muito superior", contou a autora do estudo, que indica que oito em cada dez alentejanos são cábulas.





Neste "ranking", são os alunos originários das ilhas que surgem como os mais cumpridores das regras: metade dos açorianos diz que nunca copia, logo seguidos por 41,7 dos madeirenses. Todos os outros assumem fazê-lo.

No Continente, "as zonas do interior aparecem com índices mais elevados em contradição com o litoral", onde 40 por cento de alunos respondem aos exames sem recorrer a "ajudas externas".

As investigadoras quiseram perceber outras causas que poderiam potenciar práticas ilegais nos exames e concluíram que contextos mais permissivos levavam a índices mais elevados de "copianço".

Os institutos que sensibilizam os alunos para as questões de ética ou que têm códigos de honra - só há um - revelam-se mais bem sucedidos.

"A média nacional (de "copianços") ronda os 60 por cento, mas naquele organismo que tinha um código de ética a média é abaixo de 40 por cento", lembrou a investigadora, salientando que além de "padrões de ética muito mais exigentes" havia sanções "extremamente eficazes" para quem era apanhado a copiar.

A grande maioria entende que ser apanhado não traz grandes consequências e talvez também por isso cerca de metade dos alunos (51,4 por cento) consideram que copiar não é um ato grave nem com muita relevância.

Mais do que uma questão moral, a presença de vigilantes nas salas de exames é considerada por muitos como dissuasora. Aurora Teixeira diz que "os alunos que mais copiam são os que consideram que os vigilantes são dissuasores e que assumem que se tivessem menos vigilantes estudavam menos".





Texto in DN online, 14-6-2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Katyzinha no Herman

Herman satiriza de forma magistral a famosa (e bimbalhona) Katyzinha!… Neste primeiro vídeo, falam de futebol, de rapazes e um pouquito de comida!

Katyzinha e Herman falam de música, e cultura em geral!

Por fim, um pouco de Sócrates e Passos Coelho, sexo, e Cristiano Ronaldo… Ah, e a Patareca!

Herman is back!…

domingo, 30 de maio de 2010

Desporto louco nasce no Gerês

Eu não tenho sequer palavras para descrever o quão atónito fiquei ao ver estas imagens. Elas falarão por si. Bafejado ainda por uma desconfiança das grandes, terei todo o prazer em tentar ver isto ao vivo, no Gerês, e ver se de facto eles conseguem fazer isto. Incrível!

sábado, 15 de maio de 2010

O incrível Manoel de Oliveira

A caminho dos 102 anos de idade, Manoel de Oliveira é o realizador mais velho do mundo em actividade, sendo autor de trinta e três longas-metragens, a última das quais abriu o Festival de Cannes 2010. Realizador de tremendo sucesso, começou por ser desportista: praticou atletismo, foi campeão nacinal de salto à vara e ainda se dedicou ao automobilismo pelo caminho.

E quem sabe se é esta vertente desportista que é responsável pela razão de eu fazer este post, que é aquilo que mais me espantou quando o vi na televisão a falar sobre o seu filme em Cannes: Manoel de Oliveira apresenta uma destreza física e psicológica absolutamente invejáveis para muitos setentões, quanto mais para quem já ultrapassa um século de existência!… Caminhando com uma fluidez e normalidade estonteantes, sem bengala, na maior parte do Festival, e demonstrando pelas gesticulações uma flexibilidade verdadeiramente impressionante, vi a juventude naquele homem… E foi isso que me espantou. Está novo; novo e fresco! Falou com humor, com ternura, com realismo e com uma incrível lucidez aos jornalistas, continuando a ser uma pessoa de interesse e carácter, mentendo uma opinião crítica e justificada. Para mim, surgiu como um modelo; um exemplo a seguir!… Não haja dúvida que a mim, me espantou profundamente. E depois disto, não duvido que dure mais uns anitos no seu melhor.